Le jeune et son pipe!
Como é viciante, este canto meu do qual me afasto e retorno sem me conter!
Como faz bem ir rebuscar no fundo de mim o que me tocou e sensibilizou e ter amigos no coração a quem os/me mostrar!
Coroado de flores vindas de um papel que estampa a parede onde encosta o seu banco não muito alto, alarga e estica as pernas o jovem do cachimbo.
Como é simples, como é complexa esta imagem que espanta: mas já fuma o jovem? Mas tem flores na cabeça como se de uma coroa se tratasse? Mas veste todo do mesmo azul, mas sobra-lhe espaço no escasso banco para que apoie a mão que não está lá, mas tem um olhar tão intenso este que é tão jovem, mas empurra o queixo de determinação porque não está bem, mas olha para quem o olha como se ameaçasse, como se menosprezasse, como se temesse e por isso recua o cachimbo que afinal não fuma?
............ Os olhos pretos pretos , penetrantes e pretos dizem-te "Vem cá"! ..............
............ O maior sugere, o mais fechado ordena.
E tu vais!
1 comentário:
Sento-me aqui às vezes…
Às vezes não! Todos os dias.
Dele guardo o cachimbo que deixou
sobre a cómoda,
Acomodo-me no seu quarto
e sento-me no banco empoeirado, onde escrevia
de caderno de couro sobre os joelhos.
Olho o cachimbo dele e seguro-o,
depois de o acender, ainda gesticulo
a entrega do mesmo já aceso, para o agradar.
Era o seu predilecto, primogénito. Um pouco tosco também.
Fui o primeiro ora.
Volto cá amanha de novo.
Para lhe o não entregar.
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