Regresso!
De regresso a este meu canto, agora arejado com mais vida, trouxe comigo um estimado quadro que com os meus partilho.
Trata-se, como é óbvio, de Picasso.
Esta sua natureza morta é um lugar-comum: como ser deste modo categorizado um quadro onde a luz brilha como se tivesse um lenço na cabeça, um sinuoso e belo jarrinho que de tão bonito, vinho não leva, mas leite fresco, já para não falar da quentinha mesa de madeira que chama a si a frigideira azul para (claro!) os ovinhos mexidos que tanto gosto?
Ao mesmo tempo, como não ver nestes objectos assim dispostos na mesa, a bela figura de duas mulheres que conversam, prestes a partir no barco azul , pronto (prontinho) para a viagem?
Como não me ver e rever em fases da minha vida, como se três fotografias coubessem numa moldura só, jarro branco da juventude, vela acesa numa alegria já madura, barco prestes a navegar?
2 comentários:
A sombra revela a identidade
personificando a vela, o
a luz torce o tacho e o jarro.
Boa entrada senhora.
Boas vindas
Obrgda, amigos, pelo acolhimento e boas palavras!
Até sempre (e sempre com um bjiño), Babú vous!
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