11/09/2008

No brilho, a asa!



“Não está parada, só abrandou para a observar...

Não é velha nem mexida, acalmou só e para a observar durante muito tempo...

Não é branca, empalideceu de pasmo ao ver a que da luz veio.”
– comentou !

E não é que, no assombro das palavras, o efeito produzido deu luz?

E não é que, da luz produzida, a vista clareou?

E não é que, da vista por uns segundos mais clara, a alma se abriu?

E não é que, da alma aberta um pássaro saiu?

E não é que, do pássaro solto, uma réstia ficou?

Uma réstia ficou.



Obrigada pela visão, Le Chevalier de mes Jours!


1 comentário:

sonjo disse...

Um tudo um todo, não vê a que diante dos olhos guarda a sombra
das pestanas do outro.


snj