Só perde quem tem
É quando o brilho do olhar esmorece , que se percebe o quão importante era o que deixou de ser ou existir.
Nada de muito transcendental, no fundo: apenas a visão que se tem dos outros (a qual, boa ou má, é sempre e só uma maneira de ver) muda.
Ora esta mudança, próprio do viver, estabelece fronteiras.
Por vezes, elas alargam o território e expandem , como asas que se desembrulham!
Outras vezes, elas reduzem e minimizam as asas outrora aptas.
Neste vai e vem , há brilho no olhar. Neste vai e vem, ele sempre sempre esmorece.
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